sábado, 20 de março de 2010

Corujão

Sempre tive muito contato com poesia. É coisa que gosto. Então, a proposta de aula foi fazer a cobertura jornalística de um Sarau de Poesia, em um bar da praia de Charitas, em Niterói. Chama-se Corujão da Poesia. Palco aberto, microfone ligado, o produtor do evento grita “Poesia!” e alguém, qualquer um, nem precisava ser poeta, levanta e recita um poema. Poema inventado ou decorado, musica, dança ou prosa poética. O importante é o encontro, é a intenção de arte, é a vontade de fazer poesia.
Entrevistei o poeta cearense Italo Rovere e ele mostrou um livro feito à mão. Chamava-se “Tatto Amarelo” que segundo o significado que ele próprio atribuiu ao título, significa o “amor de todo mundo para mudar o mundo”. A dificuldade de editar um livro de poesia no Brasil não o desanimou. O que não teve espaço na indústria pôde ser feito de forma artesanal e distribuído em espaços que reúnem amantes da poesia. Assim, como trabalho de formiguinha em lugares onde ele encontrou vozes multiplicadoras da sua arte.

Estava presente, também contando, recitando, cantando, a atriz Bettina Kopp, lançando o seu livro “Corpinturada” ou Cor da Pintura, como pude observar na montagem de cores da capa do livro. Poesia desde o titulo.

Foi realmente a arte do encontro de pessoas que queriam simplesmente ler poesia e admirar juntas as expressões de arte. O evento acontece de 15 em 15 dias, toda segunda-feira, no bar Conversa Fiada que fica na Rua Quintino Bocaiuva em São Francisco, Niterói. Começa às 20 horas e vai até a madrugada. Eu mesmo, saí de lá por volta das duas da manhã e o microfone continuava aberto para mais poesia e musica e arte. Indico e gosto.

2 comentários:

  1. Anna, que bom!! Parabéns pelo blog! Vou adorar te acompanhar e ouvir mais de você!
    beijinhos

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  2. Obrigada, Cla! Delicia te ter como primeira seguidora!

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